Domingo, 05 de Junho de 2016 - 01:20

Às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, o MMA reúne em Brasília personalidades que fazem a diferença por um Brasil mais sustentável.
LUCIENE DE ASSIS*
O lançamento do 7º Circuito Tela Verde, iniciativa do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), abriu a Semana Nacional do Meio Ambiente, no Museu da República, em Brasília, com animação retratando as consequências do consumo desmedido. Na voz de uma criança, outra produção tratou das mudanças climáticas, do aquecimento global, da poluição ambiental e da necessidade de se revestir, novamente, a superfície do planeta Terra com mais e mais árvores. “Esses vídeos estão maravilhosos”, arrematou a mestre de cerimônia do evento, a atriz e apresentadora brasiliense Maria Paula.
O lançamento do 7º Circuito Tela Verde, iniciativa do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), abriu a Semana Nacional do Meio Ambiente, no Museu da República, em Brasília, com animação retratando as consequências do consumo desmedido. Na voz de uma criança, outra produção tratou das mudanças climáticas, do aquecimento global, da poluição ambiental e da necessidade de se revestir, novamente, a superfície do planeta Terra com mais e mais árvores. “Esses vídeos estão maravilhosos”, arrematou a mestre de cerimônia do evento, a atriz e apresentadora brasiliense Maria Paula.
Na verdade, as produções apostam na ação das crianças como forma de conscientizar os adultos para a necessidade de se preservar toda a biodiversidade. E Maria Paula chamou a atenção para o filme que mostrou a constatação de que o Cerrado brasileiro, a maior savana tropical do planeta, já perdeu mais da metade da sua cobertura.
Renata Rozendo Maranhão, diretora de Educação Ambiental do MMA, lembrou que os vídeos estão disponíveis na plataforma videocamp (www.videocamp.com), em parceria com o Instituto Alana e lembrou que o Dia Nacional da Educação Ambiental se comemora nesta sexta-feira. “Esses vídeos podem auxiliar bastante as pessoas que trabalham com educação ambiental, promovendo debates que tragam as questões ambientais e sociais para o mesmo patamar das questões econômicas”, ressaltou Renata Maranhão.
CORAÇÃO E PULMÃO

Ciavatta descreveu a árvore como um ser vivo, que reage à presença humana de várias formas e em momentos diferentes, dotada de neurotransmissores, dopaminas, e são, desde sempre, os primeiros seres vivos a colonizarem a Terra, com estratégia de sobrevivência no estilo colaborativo e generoso. “Elas melhoram a qualidade do ar, reduzem o barulho das cidades, evitam a formação de ciclones, regulam o clima e nos permitem usar sua madeira para construir e cozinhar”, explicou.
E, ao final, lançou uma campanha em forma de desafio: “Vamos reflorestar o Brasil, vamos reflorestar o Cerrado”. Na plateia, Hayla Beatriz Oliveira, 26 anos, descreveu sua emoção: “Eu vejo a Terra como uma grande mãe e, como cidadã, busco ter um estilo de vida mais sustentável”, ao comentar a palestra do cineasta Ciavatta.
COMPOSTAGEM

Da selva de pedras paulistana para o planalto central candango, Cláudio Spínolla veio mostrar sua experiência na disseminação da compostagem doméstica. Iniciou alertando para as consequências danosas dos rejeitos orgânicos depositados no ambiente. “Todos podem fazer compostagem, transformando seus resíduos de cozinha e reduzindo esse paradigma de descartar e depositar no ambiente”. Sabe-se que mais da metade dos resíduos produzidos nas casas é orgânico.
“Estou encantada com os palestrantes e, depois da palestra do Ciavatta, dá vontade de sair plantando. Estou aqui pela questão ambiental e para conhecer o trabalho dos palestrantes e saber que muitas pessoas estão fazendo coisas tão positivas é inspirador”, definiu a tutora e gestora ambiental Juliana do Carmo, 32 anos.
NOVO OLHAR
Lixo extraordinário, documentário retratando a vida no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro, colocou em evidência o trabalho do artista plástico Vick Muniz e a história de superação do catador de material

Tião, “protagonista da vida real”, segundo Maria Paula, falou de como o lixo se transforma em riqueza. E recordou que, apesar dessas possibilidades, o brasileiro joga fora cerca de R$ 8 bilhões por ano, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Se você destina aquilo que gera impacto no meio ambiente para uma cooperativa de catadores, você gera renda”. E complementou: “Para romper paradigmas é preciso educar, conscientizar, informa”.
HORTAS URBANAS

Nos próximos 50 anos, será necessário dobrar a produção de alimentos para contornar a fome humana. Quem faz o alerta é Talita Campoi. Não apenas isso – será preciso, também, combater os desperdícios gigantescos. Nas áreas urbanas, onde espaço é coisa escassa, a criação de hortas no alto dos prédios se mostra como opção viável, diz ela.
São as fazendas urbanas, livres de agrotóxicos e outras químicas. Em vários países, os telhados de casas e prédios já foram transformados em fazendas urbanas e produzem todo tipo de alimentos, como frutas, hortaliças e peixe.
VALORES HUMANOS
Coube ao líder humanitário e mestre espiritual brasileiro Sri Prem Baba fechar o ciclo de conferências. Ele falou sobre a crise hídrica e a dificuldade do homem para solucionar o problema da escassez. Prem Baba iniciou dizendo que, falar sobre o tema água, “sensível e delicado”, é urgente e necessário, nesse momento da história da civilização.
“Todos nós sabemos que a água garante nossa existência, mas nem todos sabem que é nossa responsabilidade garantir a existência da água. Por isso mesmo, nesse momento da nossa jornada, estamos sendo desafia
dos a nos aprofundar nos mistérios dessa relação com a água. Estamos aprendendo a duras penas que sustentabilidade é uma questão de vida ou morte. Nossas escolhas e decisões poderão impactar até na extinção da humanidade”, alertou.
Baba exortou a união de esforços para “inaugurarmos um novo patamar de civilização, respeitando os ciclos e limites da natureza como amantes da vida”. E lembrou que a água não é apenas uma mercadoria. Segundo ele, “a crise global que vivemos é uma crise espiritual, pois perdemos a conexão com a interioridade e a água é vista como um símbolo das nossas emoções e sentimentos mais profundos”.
REFLEXÃO MUSICAL
Após as palestras houve apresentações musicais. Estiveram no palco do evento comemorativo à Semana do Meio Ambiente: Juliana Müller, Banda Tikantô, Marcelo Meliga e Maria vai Casoutras.
A banda Tikantô preparou uma seleção com músicas de temática ambiental. Baterista e vocalista do grupo, o músico Dênis Oliveira, 37 anos, explicou que a ideia foi continuar a reflexão das palestras na agenda cultural do evento. “Assim encerramos o ciclo de palestras com a mesma energia positiva e propiciando uma conscientização do público sobre como cuidar melhor do meio ambiente”, afirmou.
Vanessa Rodrigues, 38 anos, assistiu aos shows e concordou com o músico. “Acho a iniciativa do Ministério do Meio Ambiente com esse evento muito oportuna. Juntar boa música e palestras com temas tão diversificados e, ao mesmo tempo, atuais, foi algo muito inspirador. Saio renovada e com vontade de fazer a diferença para o meio ambiente”, disse.
“Todos nós sabemos que a água garante nossa existência, mas nem todos sabem que é nossa responsabilidade garantir a existência da água. Por isso mesmo, nesse momento da nossa jornada, estamos sendo desafia

Baba exortou a união de esforços para “inaugurarmos um novo patamar de civilização, respeitando os ciclos e limites da natureza como amantes da vida”. E lembrou que a água não é apenas uma mercadoria. Segundo ele, “a crise global que vivemos é uma crise espiritual, pois perdemos a conexão com a interioridade e a água é vista como um símbolo das nossas emoções e sentimentos mais profundos”.
REFLEXÃO MUSICAL
Após as palestras houve apresentações musicais. Estiveram no palco do evento comemorativo à Semana do Meio Ambiente: Juliana Müller, Banda Tikantô, Marcelo Meliga e Maria vai Casoutras.
A banda Tikantô preparou uma seleção com músicas de temática ambiental. Baterista e vocalista do grupo, o músico Dênis Oliveira, 37 anos, explicou que a ideia foi continuar a reflexão das palestras na agenda cultural do evento. “Assim encerramos o ciclo de palestras com a mesma energia positiva e propiciando uma conscientização do público sobre como cuidar melhor do meio ambiente”, afirmou.
Vanessa Rodrigues, 38 anos, assistiu aos shows e concordou com o músico. “Acho a iniciativa do Ministério do Meio Ambiente com esse evento muito oportuna. Juntar boa música e palestras com temas tão diversificados e, ao mesmo tempo, atuais, foi algo muito inspirador. Saio renovada e com vontade de fazer a diferença para o meio ambiente”, disse.

*Colaborou Marta Moraes.// Fotos: Gilberto Soares/MMA.
Edição: Alethea Muniz
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1165
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Fonte:http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1648
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